Andy Fletcher comemoraria hoje, mais um ano de vida...
Segue uma biografia que fiz há um tempo para ele :
Andrew John Leonard Fletcher (ou Andy Fletcher), nasceu no dia 08/07/61 em Nottingham mas mudou-se
ainda muito novo para Basildon, onde com oito anos entrou para uma associação
religiosa chamada Boys Brigade.
Fletcher é
o mais velho de quatro irmãos do casal Joy e John Fletcher.
Andy se
manteve na Boys Brigade até os dezoito anos e nessa associação foi onde
conheceu Vince Clarke. Com quem aos dezesseis anos, formou uma banda chamada No
Romance In China. Essa banda dedicava-se em fazer pálidos covers do The Cure.
"Queríamos ser igual a eles, estávamos obcecados pelo seu disco Imaginary
Boys. Vince fazia um esforço enorme para cantar como Robert Smith.".
O No Romance In China nada mais era do que um passatempo para Andrew e Vince, foi extinto no final de 1979, depois que Vince resolveu formar uma banda com identidade própria. Porém Andy não ficou esquecido, logo em seguida ele foi convidado a integrar outra banda formada por Vince, o Composition Of Sound. Ainda que essa banda parecesse mais promissora que a anterior, Andy levou bastante tempo para começar a leva-la realmente a sério. Isso só aconteceu, quando a banda mudou o nome para Depeche Mode, e gravou seu primeiro single. "Eu trabalhava em uma agência de seguros, algo que me satisfazia, pois o que ganhava com o grupo não era suficiente. Mas, depois que gravamos o single 'Dreaming Of Me' e entramos no Top Of Pop, me dei conta, de que quando chegava na agência, as pessoas me viam como um músico famoso.".
Ainda que participe pouco do processo criativo das músicas do Depeche, foi Andy quem, devido a sua formação religiosa, mais absorveu as polemicas criadas com a edição do single "Blasphemous Rumours", o qual sofreu uma série de represálias, por parte de organizações religiosas. Fletch disse na época, que não estava de acordo com a forma de atuar da igreja, e que não entendia porque estavam criando tanta polemica com relação a uma música. Confessou ainda, que a primeira vez que Martin lhe mostrou essa música, ele ficou muito confuso, mas depois que Martin lhe explicou que sua letra estava baseada em algo que aconteceu na época em que eles se conheceram, quando Andy pretendia converte-lo ao catolicismo. Ele disse ter analisado cuidadosamente se a letra era ofensiva, e concluiu que a intenção da letra dessa música, não tinham nada de ofensiva. Alguns anos depois passaria por uma situação semelhante com a promoção e lançamento do single "Personal Jesus".
No inicio dos anos 90, Fletch tornou-se sócio do restaurante Gascogne's em St. Johns Wood, zona norte de Londres. Em 1994, cumprindo ordens médicas, Andy precisou se ausentar (tirou umas férias) do Depeche Mode no final da primeira parte da Devotional Tour, devido ao stress. Depois de um tempo com a família, Andy voltou firme e forte, pronto para ajudar nas decisões da banda, coisa que sempre fez desde a formação inicial do DM em 1980.
Ainda que nos dias atuais ele já não se interesse tanto por pop music e se sinta mais a vontade cuidando dos negócios legais da banda, do que tocando sintetizadores nos shows, Andy já tentou se aventurar em um projeto solo. Em 1983, enquanto Depeche gravava em Berlim, as faixas para o álbum Some Great Reward, ele gravou algumas músicas com Alan ou Martin o acompanhando nos teclados. O material chegou a ser editado e batizada oficialmente por Andy. Inclusive Alan Wider chegou a tirar a foto para capa deste álbum, que iria chamar-se Toast Hawaii (nome de seu prato favorito da cantina dos estúdios Hansa). Porém Daniel Miller achou inviável lançar esse material. "Eu acredito que realmente tenho uma voz fantástica. Desgraçadamente, Dave e Martin pensam que não tenho uma voz fantástica... O certo é que Dave e Martin são grandes cantores e eu não.".
Em qualquer outra banda Andy seria considerado uma cara desnecessária nas capas dos álbuns. Mas ele é o âncora que vem mantendo o Depeche unido, ao longo dos anos. Foi o envolvimento de Fletch nos negócios da banda, que permitiu que o grupo não somente alcançasse sucesso musical, mas como também o sucesso financeiro. Atualmente Andy está se dedicando a outro projeto pessoal. Em 2002 lançou seu selo independente, o qual foi batizado de Toast Hawaii.
O No Romance In China nada mais era do que um passatempo para Andrew e Vince, foi extinto no final de 1979, depois que Vince resolveu formar uma banda com identidade própria. Porém Andy não ficou esquecido, logo em seguida ele foi convidado a integrar outra banda formada por Vince, o Composition Of Sound. Ainda que essa banda parecesse mais promissora que a anterior, Andy levou bastante tempo para começar a leva-la realmente a sério. Isso só aconteceu, quando a banda mudou o nome para Depeche Mode, e gravou seu primeiro single. "Eu trabalhava em uma agência de seguros, algo que me satisfazia, pois o que ganhava com o grupo não era suficiente. Mas, depois que gravamos o single 'Dreaming Of Me' e entramos no Top Of Pop, me dei conta, de que quando chegava na agência, as pessoas me viam como um músico famoso.".
Ainda que participe pouco do processo criativo das músicas do Depeche, foi Andy quem, devido a sua formação religiosa, mais absorveu as polemicas criadas com a edição do single "Blasphemous Rumours", o qual sofreu uma série de represálias, por parte de organizações religiosas. Fletch disse na época, que não estava de acordo com a forma de atuar da igreja, e que não entendia porque estavam criando tanta polemica com relação a uma música. Confessou ainda, que a primeira vez que Martin lhe mostrou essa música, ele ficou muito confuso, mas depois que Martin lhe explicou que sua letra estava baseada em algo que aconteceu na época em que eles se conheceram, quando Andy pretendia converte-lo ao catolicismo. Ele disse ter analisado cuidadosamente se a letra era ofensiva, e concluiu que a intenção da letra dessa música, não tinham nada de ofensiva. Alguns anos depois passaria por uma situação semelhante com a promoção e lançamento do single "Personal Jesus".
No inicio dos anos 90, Fletch tornou-se sócio do restaurante Gascogne's em St. Johns Wood, zona norte de Londres. Em 1994, cumprindo ordens médicas, Andy precisou se ausentar (tirou umas férias) do Depeche Mode no final da primeira parte da Devotional Tour, devido ao stress. Depois de um tempo com a família, Andy voltou firme e forte, pronto para ajudar nas decisões da banda, coisa que sempre fez desde a formação inicial do DM em 1980.
Ainda que nos dias atuais ele já não se interesse tanto por pop music e se sinta mais a vontade cuidando dos negócios legais da banda, do que tocando sintetizadores nos shows, Andy já tentou se aventurar em um projeto solo. Em 1983, enquanto Depeche gravava em Berlim, as faixas para o álbum Some Great Reward, ele gravou algumas músicas com Alan ou Martin o acompanhando nos teclados. O material chegou a ser editado e batizada oficialmente por Andy. Inclusive Alan Wider chegou a tirar a foto para capa deste álbum, que iria chamar-se Toast Hawaii (nome de seu prato favorito da cantina dos estúdios Hansa). Porém Daniel Miller achou inviável lançar esse material. "Eu acredito que realmente tenho uma voz fantástica. Desgraçadamente, Dave e Martin pensam que não tenho uma voz fantástica... O certo é que Dave e Martin são grandes cantores e eu não.".
Em qualquer outra banda Andy seria considerado uma cara desnecessária nas capas dos álbuns. Mas ele é o âncora que vem mantendo o Depeche unido, ao longo dos anos. Foi o envolvimento de Fletch nos negócios da banda, que permitiu que o grupo não somente alcançasse sucesso musical, mas como também o sucesso financeiro. Atualmente Andy está se dedicando a outro projeto pessoal. Em 2002 lançou seu selo independente, o qual foi batizado de Toast Hawaii.
Assinou com
a banda “Client”, lançou o álbum e alguns singles, foi em alguns lugares da
tourné promocional da banda, e se apresentou abrindo os shows, como DJ.
Em 2003,
participou do clipe da banda, com a música “Client”, que foi dirigido por
Laurence Akers.
O Client,
não renovou contrato com a “Toast Hawaii”. O selo está parado no momento...
Depois, acabou fazendo uma tourné como
DJ, tocando em festivais, clubes na Europa e América do Sul, passou pelo Brasil
em 2007, se apresentou em 27/09/07 (Belo Horizonte, “Na Sala”) - 28/09/07 (São
Paulo, na Pachá) e em 05/10/07 (Rio De Janeiro, na The Week).
Um de seus
“Dj Events” mais famosos, ficou conhecido como “One Night In Warshaw”.
No primeiro
dia da “Tour of The Universe”, Andy recebe a notícia do falecimento de seu pai.
Em 2011
anunciou outra “Dj Set Tour”, afirmou que planeja ir a lugares onde o Depeche
Mode não visitou em um longo tempo. (Romênia, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos,
Austrália, Indonésia, Filipinas, Singapura, China e Coréia).
Inclusive
passou pelo Brasil, com o “Dj Set” intitulado “Prudence Celebration” no Rio De
Janeiro, em 13/10, no Club Costa Brava, e em São Paulo, em 14/10 no Estúdio M,
onde a DM Brasil divulgou e também vendeu parte dos ingressos.
Nos seus
set-list, sempre constam alguns artistas da Mute, e do Depeche Mode. Inclusive
durante o começo dos sets de 2011, chegou a apresentar alguns remixes do álbum
novo do Dm.
Fletcher foi
casado com Grainne (um nome irlandês pronunciado "Grawn-yah"), viveram juntos por 41 anos e tem dois filhos, Megan e Joe.
Ele tem três
irmãos; Susan, Karen e Simon, e é o mais velho, mora em St John Wood, em
Londres.
Gostava De Elvis Presley, e uma das suas músicas preferidas é “New York, New York” de
Frank Sinatra. Em 26 de maio de 2022, faleceu devido a uma dissecação da aorta.
Seu funeral aconteceu em 20 de junho de 2022, no Golders Green Crematorium, em Londres.
Se o Depeche Mode existe até hoje, muito devemos ao Andy. Vida longa ao nosso Fletcher!!
ResponderExcluirSim, certamente devemos muito ao Andy.
ExcluirTodos os integrantes foram importantes em cada momento especifico da banda.
Mas, Andy tem o meu carinho, por ser o que mais se relacionava diretamente com os fãs.