terça-feira, 23 de julho de 2024

Parabéns Martin L. Gore !!!

Martin L. Gore faz aniversário hoje, 23 de julho.
Prá comemorar essa data, segue uma biografia que fiz e atualizei em sua homenagem.


          Martin Lee Gore, nasceu em Dagenham, Essex, Inglaterra, no dia 23 de julho de 1961.
          É o principal compositor, e o segundo vocalista do DM (em geral, canta as músicas mais lentas da banda. Até 1986 usava somente teclados, mas a partir da tourné de 1988, ele começou a introduzir seus solos de guitarra, nas músicas.)
          Das primeiras apresentações do Composition Of Sound até o abandono de Vince Clarke, o papel de Martin Gore no Depeche Mode não tem sido fácil. Ainda que hoje em dia, seu nome sempre é lembrado na hora de elaborar uma lista do tipo 'os dez mais', isso não o entusiasma muito. "É embaraçoso ter um disco de ouro na parede. É meio como dizer: Veja como sou famoso.". 
         Atualmente Martin sempre demonstra ser uma pessoa extremamente calma, mas nem sempre foi assim. Quando era criança vivia brigando e arrumando confusões, seus pais estavam desesperados. "Mas isso tudo mudou, um dia quando minha mãe me surpreendeu espancando um garoto com um tijolo. Meu pai não me bateu, limitou-se a explicar-me que aquilo não estava certo, a partir de então, não sei porque, parei com as brigas e me tornei-me, um garoto muito tranqüilo.". 
         Na época da escola além das partidas de cricket e aulas de francês, o que mais atraía a Martin eram as aulas de língua alemã. "Na escola me graduei em francês e alemão e pretendia trabalhar em algo relacionado com isso. Fazendo traduções, numa agência de viagens, por exemplo. Porém era quase impossível.". Na verdade o que mais atraia Martin às aulas de Alemão, não eram as declinações do complicado idioma alemão, mas sim as viagens de intercâmbio oferecidas pela escola. Através dessas viagens, Martin passava algumas semanas de verão em uma granja no povoado de Schleswig-Holstein, no norte da Alemanha. "A vida no campo em pequenas doses, pode ser muito divertida.". 
         Com pouco mais de dezesseis anos Gore, comprou uma guitarra, aprendeu alguns acordes e formou uma banda chamada Norman And The Worns. Logo em seguida conheceu Vince Clarke, com que formou o French Look. Mais adiante ainda, com o mesmo Vince Clarke e mais um colega de escola, Andrew Flatcher formou o Composition Of Sound. "Vince e Andy estavam fortemente envolvidos em uma associação religiosa chamada Brigade Boys. Acho que eles pensavam que iam conseguir minha salvação, mas eu via tudo aquilo como um mero espectador.".
         A história detalhada desse começo musical, está explicada na sessão história, porque o que importa aqui, é o papel de Martin nisso tudo. Vale ressaltar, que naquela época um tímido Martin, muito inseguro com a qualidade de suas composições, sempre esteve a sombra de um despreocupado e dinâmico Vince. Mas o abandono de Vince, colocou Gore na linha de frente do Depeche. "Fui jogado nisso.". Agora ele tinha de se acostumar com a idéia de compor doze ou treze músicas para um único disco. "Sempre compus, desde os treze anos. Tinha algumas canções guardadas comigo.". Certamente isso tenha contribuído para que A Broken Frame fosse um álbum muito irregular e não superasse as expectativas criadas com Speak & Spell. "Por sorte éramos jovens e despreocupados. Se isso acontecesse hoje, iríamos dizer que vamos fazer agora? O segundo álbum não era nenhuma obra-prima, mas dava pro gasto, eu acho.". Ainda que realmente A Broken Frame não seja uma obra-prima, nesse álbum as letras passaram do banal puramente dançante, ao esotérico. Exemplo disso é "The Sun And Rainfall", vejamos um de seus versos: "Alguém vai chamar / Alguém vai despencar / E se esborrachar no chão / Sem ao menos ler o texto / Já vi isso antes / E é doloroso".
         Com músicas pensativas e ao mesmo tempo rápidas e alegres, Martin logo tornou-se mestre em mexer com emoções. "As pessoas me acham depressivo, mas não sou". E "A Question Of Lust"? "É uma música alegre, é alegre de certa maneira. Preste atenção, há otimismo em alguma parte dela.". 
         Dois são os temas básicos explorados por Gore em suas melodias: Sexo "Provavelmente 70% de nossas músicas abordam esse tema, fico surpreso quando falo com as pessoas e elas consideram o sexo secundário." e religião. "Nunca fui um cristão devoto, nem nunca segui uma religião em especial, mas gosto da idéia de crença, inclusive em algumas canções existe claramente um clima gospel.". Falando em suas composições, isso é o máximo que você consegue de Martin. Se insistir, ele logo citará o exemplo de Chuck Barry, que confessou ter escrito "Sweet Little Sixteen", porque seu empresário lhe contou que essa era a idade da maioria dos seus fãs. "Para mim isso foi o fim. Não posso mais ouvir essa musica.".      
         Uma coisa que realmente deixa Martin frustrado é a crítica britânica, que além de classificar sua musica como fria, vive lembrando de sua queda por roupas femininas. "Foi uma fase tão insignificante".
         No finalzinho da década de 80, Gore deu uma escapadinha do DM, para gravar um disco solo. "Para falar a verdade, até pensei em fazer outro álbum solo, mas quando minha filha nasceu, aquilo parecia ser mais divertido do que voltar ao estúdio. Preferi ter uma filha e me envolver com Sega, Mega-Drive e Super Nintendo. Perdi meses com Sonic, The Medgehog.". Em Counterfeit E.P., Martin preferiu abrir mão de suas obsessões, para fazer versões de suas músicas favoritas. 
          Em 1990, Martin compôs uma das melhores músicas de todos os tempos: "Enjoy The Silence". Ela não só garantiu o sucesso do álbum Violator, como também foi eleita a melhor música daquele ano, no Brit Awards.
          Viva Lee Gore, nasceu em 1991, filha de Suzanne Boisvert, sua primeira esposa, e com quem teve mais dois filhos.
          Três anos mais tarde, foi a vez de Songs Of Faith And Devotion, impulsionar ainda mais a carreira do Martin. Porém depois desse álbum tudo começou a dar errado. Diante inúmeros problemas acumulados desde o final da década passada, quase o Depeche Mode desapareceu para sempre. A maioria dos problemas vividos pelo DM, em grande parte eram reflexos dos problemas pessoais de seus integrantes. Assim como Dave havia se viciado em cocaína e heroína, Martin também acabou tendo problemas, devido ao uso abusivo de bebidas alcoólicas.
           Casou-se em agosto de 1994, com Suzanne Boisvert, fortalecendo seu lado familiar. O nascimento de sua segunda filha Ava Lee, em 1995, lhe deu mais confiança e sobriedade. Por outro lado a banda cada vez mais dava sinais de realmente iria desaparecer. Diante essa obscura perspectiva sobre o futuro do Depeche, Martin acabou por colaborar com projetos de alguns artistas. Em 1995, gravou "Coming Back To You", para o álbum tributo a Leonard Cohen. Depois disso colaborou com o trabalho de outros artistas como Spirit Fell, Garbage e Ken Andrews.
         Um novo momento familiar, em 2002, nasce seu terceiro filho : Kalo Leon. (único “garoto” até o momento.)
         Estamos em 2003, Martin lançou seu segundo álbum de covers, chamado Counterfeit², e fez uma “mini tour” de divulgação, que foi muito bem recebida pelos fans. Acompanhou o lançamento do primeiro álbum solo de Dave Gahan, Paper Monters. Ele encorajou Dave o suficiente para, pela primeira vez, enfrenta-lo. Isso porquê, durante a promoção de Paper Monster, Dave declarou várias vezes que só voltaria a gravar com o Depeche Mode, se Martin fizesse concessões. A mais importante delas, seria aceitar a idéia de que num próximo álbum da banda, suas composições, também fossem incluídas. Ainda que o estilo apresentado por Dave em seu álbum solo, pouco ou quase nada tenha haver com o habitualmente feito pelo DM, ao que tudo indica, Martin se dispôs a aceitar as imposições de Dave, pois no álbum de 2005, “Playing The Angel”, foram incluídas 3 faixas escritas por ele : “Suffer Well”, “I Want It All” e “Nothing’s Impossible”.
        Nessa mesma época, divorciou-se de Boisvert, “Precious”, é uma letra que fala sobre seus sentimentos, e é dedicada a seus filhos.
        A tourné do álbum foi um sucesso, que resultou num dvd “Touring The Angel – Live in Milan”. Martin, como pode ser visto no próprio dvd/tourné, está “mais solto e mais envolvido com a platéia”, suas participações são cada vez mais encantadoras, e o público espera por esses momentos.
        Gravaram o album “Sounds Of The Universe”, que contém também músicas de Dave : “Hole To Feed”, “Come Back” e “Miles Away/The Truth is”.
        Fizeram uma nova tourné mundial, onde “quase vieram ao Brasil”, (chegaram a incluir as datas de 22/10 pro RJ e dia 24/10/2009 para SP). Mas cancelaram alegando mudança de logística, em sua agenda de shows europeus.
        Porém, chegaram aqui pertinho. (Onde tive a oportunidade de “esbarrar com ele no aeroporto” – um grande momento, em minha vida ! – mesmo sendo um curto tempo de encontro – mas, foi um grande acontecimento, pois o vi de muito perto...). E foi justamente depois da passagem da banda pela Argentina, “na volta para a segunda fase da tourné européia, que Martin, fez várias surpresas para seus fans. (Normalmente, ele prepara entre 4 a 6 músicas, e intercala somente essas faixas, durante a tourné inteira...). Nos últimos 5 meses da tourné, ele simplesmente executou : “Jezebel”, “Home”, “Little Soul”, “A Question Of Lust”, “Somebody”, “Judas”, “Shake The Disease”, “Clean”, “Dressed In Black”, “Freelove”, “One Caress”, “Sister Of Night” e “Insight”.
        Praticamente dobrou o número de músicas que ele prepara para uma tourné inteira. Agradáveis surpresas, prá quem escutou e viu ao vivo, ele executando algumas dessas pérolas, acima citadas.
        De onde saiu o dvd/album “Tour Of The Universe”, gravado em Barcelona nos dias 20/21/11/2009.
        Paralelo, ao seu trabalho solo e dentro do DM, ele fez alguns remixes prá várias bandas alternativas, tem feito também várias apresentações como Dj. (Há pouco tempo atrás, fez uma em Santa Bárbara, e tocou também na “Short Circuit – Evento da Mute.
        Vince Clarke, divulgou que Martin está trabalhando com ele, num álbum “techno”, mas, sem cobranças com data prá lançamento, etc... (Na realidade 3 singles, e o album “SSSS”, que foi lançado em 2012, com o nome do projeto VCMG –“Vince Clarke Martin Gore”.)
        Participou do álbum “Back the Light” do álbum de 2010 do Bomb The Bass (Do Tim Simenon), com a faixa “Milakia”.
        Lançou em 2013, com o Depeche Mode, o album Delta Machine, onde novamente tivemos canções escritas por Dave :”Secret To The End”, “Broken’, “Should Be Higher”.
        Todas as outras, são do Martin.
        A Delta Machine Tour, resultou no album duplo “Live In Berlin Soundtrack”, e também no box “Live In Berlin”.
        Martin se casou com Kerrille Kaski, em junho de 2014. Em 19 de fevereiro de 2016, Kerrilee deu à luz uma menina chamada Johnnie Lee. (Eternal, música que saiu no album “Spirit”, foi composta para ela.)
        Em 2016 participou do album do The Mission, “Another Fall From Grace”, na faixa “Only You & You Alone”. (Aliás, esse é um grande album do The Mission, nos últimos anos).
        Martin mudou um pouco o foco das letras e em 2017 lançou com o Depeche, o album “Spirit”, sendo considerado, o album mais politizado da banda. Mostrando que eles estão atentos ao que acontece no mundo.
        As faixas que não são do Martin, são : “You Move” (co-autoria dele com Gahan), e as faixas “Cover Me” e “Poison Heart” (Dave, Christian & Gordeno), e “No More (This Is The Last Time)” (Dave e Kurt Uenala).
         E em março de 2017 nasceu Mazzy Lee, sua quinta filha.
         Finalmente trouxeram a "Global Spirit Tour" para o Brasil, em 27 de março de 2018.
         Com um certo atraso, saí em 2020 o "Live Spirits Soundtrack", com a gravação dos shows de Berlin, que encerraram a tournê do Depeche Mode de 2018.
         E em 2021 são lançados : "The Third Chimpanzee" EP e o "The Third Chimpanzee Remixed".
         Ep's instrumentais dele, e mesmo com tanto tempo de estrada, ainda é no Depeche Mode onde Martin Gore consegue expressar melhor seus sentimentos.
         E é justamente nesse ponto, “SENTIMENTOS”, onde esse que escreve essa biografia, mais lhe admira.
         Em 2022, ele colabora em outros dois projetos : faz um remix chamado de "Take 2" para a faixa "Brutalism" (lançado só em digital), para o álbum  "Oxymore" de Jean Michel Jarre.
         E no 12" do Alva Noto & William Basinski, "Subterraneans", faixa composta por David Bowie.
        "Memento Mori" do Depeche Mode, é finalizado em 2022, mas lançado em março de 2023.
         Como é bom ver o DM continuando, seguindo em frente "tranquilo e bem", depois da morte inesperada do nosso querido Andy. 
         Um ótimo álbum e uma tour de grande sucesso.
         Martin : são quase 39 anos, que lhe acompanho, leio e releio suas composições, e você tem o dom de escrever/descrever – justamente os “nossos sentimentos”. 
         A alegria, a angústia, a tristeza, e a esperança que você sempre coloca em suas letras.
        Sou e sempre serei, seu “eterno seguidor”.
        Você sempre será um “mestre” para mim.
        Parabéns e muito obrigado por existir em nossas vidas !!!

        Uma Observação Importante : esse texto foi parcialmente traduzido por mim e uma amiga, Cynthia Pucci, para a página “For The Masses”, do meu amigo All75.
        Eu apenas atualizei e inclui alguns dados que achei necessário, nessa biografia do Martin.

  
Nome completo: Martin Lee Gore
Local e data de nascimento: Londres, 23 de julho de 1961
Residência atual: Santa Bárbara nos Estados Unidos
Ex Esposa: Suzanne (casado em 1994, divorciado em 2005)
Filhos com Suzanne : Viva Lee (1991), Ava Lee (1995), Kalo Leon (2002)
Esposa : Kerrille Kaski (casado desde 2014.)
Filhos com Kerrille : Johnnie Lee (2016) e Mazzy Lee (2017).
Pais: Pamela e David Gore.
Irmãos: Karen e Jaqueline.
Temor: Acidentes automobilísticos.
Ambição: Nenhuma.
Bandas anteriores: Norman And The Worms, French Look e Composition Of Sound.
Grupos preferidos: Velvet Underground e Elvis Presley.
Melhor performance ao vivo: Nitzer Ebb.
Música preferida: "There Is A Ghost In My House" de R. Dean Taylor.
Primeiro show que assistiu: Talking Heads.
Quantas músicas compõem por ano: Entre dez e quinze.
Quantos anos tinha quando escreveu sua primeira letra: Treze e era espantosa.
Lado B do DM: "Ice Machine".
Pior disco do DM: A Broken Frame.
Canção favorita de seu álbum solo: "In A Manner Of Speaking".
Site oficial: www.martingore.com















Parabéns !!!
Faith & Devotion
JeanBong13

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Violator : The 12'' Singles - Box Set

Hoje na História do Depeche Mode : 17 de julho de 2020
É a data do lançamento do box de série limitada em vinil, do Violator : The 12" Singles.
(Originalmente com data prevista para 24 de abril de 2020.)
Dos Box Sets lançados até agora, é o primeiro que vem com material extra e alguma coisa realmente interessante para quem já tem tudo... (é o famoso "caça níqueis com algo a mais", prá fazer os fans, comprarem novamente, o mesmo material.


Este box contém 10 discos com as versões original e limitada de cada single, incluindo a versão em vinil de "Quad: Final Mix" de "Enjoy The Silence" (que tem a rosa desenhada no lado b), a edição limitada e lacrada em plástico azul de "World In My Eyes", mais um 12" de "World In My Eyes" Promocional, apresentando um remix raro.
Inclui ainda : o poster de "Enjoy The Silence", adesivos escrito "Limited Edition Remix", e o encarte em tamanho grande das fotos diferentes de "Personal Jesus" que na época, cada formato de single (7'', K7 Single, 12'' e L12''), vinham com cada integrante da banda.













Violator The Singles 12 " :

01.- Personal Jesus (12BONG17)
02.- Personal Jesus - Remix (L12BONG17) 
03.- Enjoy The Silence (12BONG18)
04.- Enjoy The Silence - Remix (L12BONG18)
05.- Enjoy The Silence - Remix (XL12BONG18) - Etched 
06.- The Policy Of Truth (12BONG19)
07.- The Policy Of Truth - Remix (L12BONG19) 
08.- World In My Eyes (12BONG20)
09.- World In My Eyes - Remix (L12BONG20) - Blue sealed edition
10.- World In My Eyes - Promo (P12BONG20)

Disc 1: Personal Jesus (12BONG17):
Personal Jesus (Holier Than Thou Approach)
Dangerous (Sensual Mix)
Personal Jesus (Acoustic)

Disc 2: Personal Jesus - Remix (L12BONG17):
Personal Jesus (Pump Mix)
Personal Jesus (Telephone Stomp Mix)
Dangerous (Hazchemix)

Disc 3: Enjoy The Silence (12BONG18):
Enjoy The Silence (Single Version)
Enjoy The Silence (Hands And Feet Mix)
Enjoy The Silence (Ecstatic Dub)
Sibeling (Single Version)

Disc 4: Enjoy The Silence - Remix (L12BONG18):
Enjoy The Silence (Bass Line)
Enjoy The Silence (Harmonium)
Enjoy The Silence (Ricki Tik Tik Mix)
Memphisto (Single Version)

Disc 5: Enjoy The Silence - Remix (XL12BONG18):
Enjoy The Silence (The Quad: Final Mix)

Disc 6: The Policy Of Truth (12BONG19):
Policy Of Truth (Beat Box Mix [Edit])
Policy Of Truth (Capitol Mix)
Kaleid

Disc: 7 The Policy Of Truth - Remix (L12BONG19):
Policy Of Truth (Trancentral Mix)
Kaleid (Remix)
Policy Of Truth (Pavlov's Dub)

Disc 8: World In My Eyes (12BONG20):
World In My Eyes (Oil Tank Mix)
Happiest Girl (Kiss-A-Mix)
Sea Of Sin (Sensoria)

Disc 9: World In My Eyes - Remix (L12BONG20):
World In My Eyes (Dub In My Eyes)
World In My Eyes (Mode To Joy)
Happiest Girl (The Pulsating Orbital Mix)

Disc: 10 World In My Eyes - Promo (P12BONG20):
World In My Eyes (Mayhem Mode)
Happiest Girl (The Pulsating Orbital Mix [Instrumental])

Com certeza, será um dos box mais vendidos rapidamente, pois além dos extras, é considerado o "grande album" do Depeche Mode.

Daniel Cassus : Obrigado pelas fotos !!!
Faith & Devotion !!!
JeanBong13

sexta-feira, 12 de julho de 2024

História Do Depeche Mode : Strange (VHS)

Hoje, na História do Depeche Mode 12 de julho de 1988.
Lançamento do VHS "Strange", nos EUA.




Strange é um filme em preto e branco sobre e com Depeche Mode. 
(exceto por alguns megafones aleatórios que eram coloridos de vermelho)
É a segunda compilação de videoclipes do Depeche Mode, com os cinco primeiros vídeos do Depeche Mode dirigidos por Anton Corbijn, lançado em 1988.
Corbijn gravou todos os vídeos em Super-8.
Entre os videoclipes existem curtas-metragens, também criados pelo Sr. Corbijn.
Além do Depeche Mode, participam dos clipes e dos curtas : 
Nassim, Aiden, Rebecca, Valdemar, Tisch, Bart, Stoya, Warren, Ippolita e Francesco.
Baseado no amor ou na vida ou luxúria ou talvez nada em particular e foi filmado na França, EUA, Espanha, Reino Unido, Dinamarca e Itália.
Ele apresenta as músicas :
Question Of Time (Remix)
Strangelove (7'' Version)
Never Let Me Down Again (Split Mix)
Behind The Wheel (Album Version)
Pimpf
Abre com o último single de lançado do álbum "Black Celebration", inclui os três principais singles do "Music For The Masses", e termina com Pimpf, faixa instrumental que encerra o álbum "Music", sendo este clipe, praticamente exclusivo para esse VHS.
Tempo Aproximado : 30 Minutos.
Film Director [A Black And White Mode By, Directed By, Filmed By] – Anton Corbijn
Film Producer [Produced By] – Richard Bell

Para desespero dos fans, existe uma edição limitada esgotada, lançada em março de 1988 na Europa, que inclui 6 cartões postais, sendo 4 deles autografados, por cada um dos integrantes da banda.
Bem difícil de achar, e infelizmente, quando é encontrado, é muito, mas muito caro.
Para "nosso conhecimento e desespero" :














Saiu também no formato LD (Laserdisc), no Japão !




Lindo item de colecionador !!!
Fontes : Wikipédia e Discogs
Faith & Devotion !!!
JeanBong13

quinta-feira, 11 de julho de 2024

História Do Depeche Mode : Everything Counts (Single)

Hoje na História do Depeche Mode (11 de julho de 1983):
Data de lançamento do single de Everything Counts, no Reino Unido.





A data se refere ao lançamento oficial do single 7''.
O single introduziu uma transição no conteúdo lírico para o grupo. 
"Everything Counts" trata especificamente a questão da ganância corporativa e corrupção na Grã-Bretanha, como o coro canta "grabbing hands" (mãos gananciosas) que "grab all they can"(peguem tudo que puderem). 
Talvez surpreendentemente, o single foi lançado em um momento quando a banda em si não estava sob um contrato formal com Mute Records (Gore publica suas músicas sob o nome de "Grabbing Hands Music"). 
Além de ter "encontrado" sons usados como samplers, o single também sampleia uma variedade de instrumentos musicais, como o xilofone e uma escaleta (que Martin é conhecido por tocar no palco da música).


Foi também a primeira canção no catálogo da banda, que inclui os dois cantores da banda proeminente (em momentos diferentes). 
O vocalista Dave Gahan canta os vocais dos versos, enquanto compositor Martin Gore canta os vocais em coro com apoio de Alan Wilder.

"É uma das minhas músicas favoritas", disse Dave Gahan, à Best em 1989. "'Construction Time Again', foi um passo importante em nossa carreira [...] As letras são atemporais,e falam de dinheiro, poder e corrupção."

Alan Wilder: “Gosto de 'Construction Time Again', devido à sua ambição de seguir em frente. 
Você pode ouvir só coisas boas neste LP, como "Everything Counts", por exemplo."

"Everything Counts" se concentra nas atitudes das duas faces que abundam na indústria. E não apenas no negócio da música, mas em qualquer lugar onde o dinheiro esteja envolvido. 
Gore afirma que por trás de todos os acordos e motivos, existe puro egoísmo. "Não sou tão amargo assim, pessoalmente. Eu tenho uma vida confortável. São apenas algumas coisas que notei." Alan acrescentou: "Estamos em uma posição privilegiada para sermos bons observadores, já que estamos sempre conhecendo grupos, e ouvindo falar de acordos duvidosos."

"Todas as viagens que fizemos certamente ajudaram muito", admitiu Dave Gahan:"'Everything Counts', foi parcialmente inspirado na Tailândia - é aí que entra o lado oriental, como a Coréia. Você chega até lá, e todos os hotéis estão cheios de homens de negócios, tratando as pessoas como se não fossem nada! Eles só estão interessados ​​nos negócios deles - é isso que eu realmente odeio nos grandes negócios: as pessoas não se importam com as outras. Só com o dinheiro. Todas as mulheres que você vê  por lá, são prostitutas - essa é a única maneira de se ganhar dinheiro! O problema é que as pessoas no poder não se importam com alguém com um salário baixo, apenas se preocupam com o próprio poder. Mas acho que as pessoas devem se preocupar com as outras, porque desde o momento em que nascemos, somos colocados em competição [...] as atitudes das pessoas precisam mudar. Você precisa olhar o mundo para mudar as coisas." (NME, 17.09.1983)

Em uma entrevista de 1985, à revista britânica nº 1, Andrew Fletcher falou sobre "Everything Counts":

AF: " ... estávamos experimentando várias tecnologias novas... e tínhamos emuladores e sincronizadores para fazer um novo som. A música discute problemas de corrupção e ganância corporativa no Reino Unido, e usa como metáfora, 'agarre com suas mãos';  'agarre o que puder."

O videoclipe de "Everything Counts" foi dirigido por Clive Richardson, e filmado na antiga Berlim Ocidental. 
O Depeche Mode voltou com Richardson, depois de estar insatisfeito com o diretor de videoclipes anterior, Julian Temple, que dirigiu os vídeos de "A Broken Frame".

De acordo com Alan Wilder:

"Após anos trabalhando com Julien Temple, precisávamos fortalecer não apenas nosso som, mas também nossa imagem! 
Clive tinha muitas idéias novas, que não envolviam storyboards estúpidos, nos quais tínhamos que atuar!"

Sobre o vídeo :

Fletcher: "Eu não gosto dos nossos primeiros vídeos, porque fomos usados ​​como experimento para algumas idéias desonestas.Todos eram vídeos do tipo storyboard, e tivemos que atuar bastante. Além também de não sermos bons nisto."

Martin concordou: "Conseguimos encontrar um diretor que gostamos em Clive Richardson. Trabalhamos muito bem com ele, e investimos agora, muito mais tempo e energia nos clipes."

O lado B :
"Work Hard (remix do East End)"

É a primeira música do Depeche Mode, (sem instrumentais), creditada a Martin Gore e Alan Wilder. 
"O single consistia principalmente em quebra de madeira", explicou Dave Gahan: “Corremos com um martelo e uma caixa de ferramentas pelos ferro-velhos, no leste de Londres, e batemos em tudo que podíamos encontrar. Gareth Jones tinha um gravador de fita cassete e um microfone e, é por isso, que voltávamos ao estúdio com sons altos e estranhos; que colocávamos em um sampler ou em uma fita analógica, e cortávamos várias vezes até que um bom ritmo saísse."



Complemento do Texto : Veronica Bussadori
Fontes : depechemode.com; Wikipédia; Wiki ao vivo do Depeche Mode dmlive.wiki/wiki/Everything_Counts + dmlive.wiki/wiki/Work_Hard; "New Life", No.1, 13.08.1983; Uncut Magazine, maio de 2016 www.uncut.co.uk/features/depeche-modes-dave-gahan-74135/2; “Stripped”, by Jonathan Miller; Shunt - www.recoil.co.uk

Faith & Devotion !!!
JeanBong13

terça-feira, 9 de julho de 2024

História Do Recoil : SubHuman (Album)

Hoje na História do Recoil (09 de julho de 2007): 

Data de lançamento do álbum SubHuman, no Reino Unido.

SubHuman é o quarto álbum de estúdio do Recoil. 

Alan Wilder declarou em um vídeo no YouTube em setembro de 2006 que haveria um novo álbum chegando na primavera ou início do verão de 2007.

Em 23 de abril de 2007, ele lançou informações sobre o álbum via My space e seu site oficial, Shunt. 

SubHuman foi lançado em 9 de julho de 2007 na Europa e 14 de agosto de 2007 nos EUA.

Foi lançado em vários formatos, incluindo : CD padrão, vinil capa dupla e uma edição especial de CD/DVD que inclui surround 5.1 e mixagens exclusivas "ambiente". 

O DVD incluiu todos os videoclipes feitos até o momento do lançamento.

Trabalhando com Wilder neste álbum estava o bluesman nativo de Nova Orleans Joe Richardson, que contribuiu com vocais, guitarra e gaita. 

Também trabalharam no subHuman : Hepzibah Sessa, e Paul Kendall, que trabalhou no álbum Liquid  de 2000 e mixagens do álbum Unsound Methods de 1997. 

Outra colaboradora foi a cantora inglesa Carla Trevaskis, que trabalhou com Fred de Faye (Eurythmics), Cliff Hewitt (Apollo 440) e Dave McDonald (Portishead).

A faixa "99 to Life" refere-se à pena máxima de prisão proferida, aquém da pena de morte. 

Isso é baseado em uma história real de acordo com Richardson em uma entrevista para a revista de música Side-Line.

Lista De Faixas :

CD: MUTE / CD STUMM 279 (Reino Unido)

1." Prey " 8:21

2." Allelujah" 9:26

3." 5000 Years" 6:37

4." The Killing Ground " 9:55

5." Intruders " 11:36

6." 99 to Life" 8:10

7." Backslider" 7:09



CD/DVD: MUTE / LCD STUMM 279 (Reino Unido)

Inclui o cd acima e mais um DVD com:

Gravação de alta qualidade de 24 bits e 48 kHz de subHuman.

5.1 DTS e ac3 versões surround do subHuman.

Exclusivo ambiente (reduction mix) de subHuman também em qualidade de 24 bits/48 kHz.

Vídeos promocionais das músicas:

1. "Faith Healer"

2. "Drifting"

3. "Stalker"

4. "Strange Hours"

5. "Jezebel"

6. "Shunt" (vídeo oculto)

7. "Electro Blues For Bukka White (2000 Mix)" (vídeo oculto)






CRÉDITOS :

Alan Wilder - All Music

Joe Richardson - Vocal nas faixas 1,3,4,6 e 7. Guitarras & Gaita.

Carla Trevaskis - Vocal nas faixas 2 e 5.

John Wolfe - Bass Guitar

Richard Lamm - bateria

Hepzibah Sessa - Violino e Viola

Lee Funnell - Fotografia

Jesse Holborn no Design Holborn - Art Direction & Design

Texas Treefort Studios - Complexo de gravação, Austin Texas


Propaganda para a festa oficial de lançamento do SubHuman em Berlim :



Faith & Devotion !!!
JeanBong13