Parabéns Alan Wilder !!!
Alan
completa hoje, mais um ano de vida...
Apesar das
diferentes opiniões entre os fans – uns gostam dele e aprovam o “Recoil”,
outros o consideram “o vilão da banda”, por ter deixado o Depeche, em 1995.
O importante
é lembrar que ele fez (e ainda faz), parte da história do Depeche Mode, é
preciso saber que : ele contribuiu muito, para que o DM crescesse “musicalmente
falando”.
E por isso,
minha admiração ao “Boss”, será eterna.
Parabéns
Alan !
Uma biografia rápida sobre a carreira dele :
Alan Charles
Wilder, nasceu no dia 01 de junho de 1959, em Londres no bairro de Action, onde
passou por uma infância tranqüila dentro do que chama de 'uma família de classe
média normal'. Porém havia uma imposição de seu pai que Alan odiava, desde
pequeno: as aulas de piano. Segundo ele, em sua família a música sempre foi
algo muito importante, já que um dos seus irmãos trabalhava acompanhando, ao
piano, cantores clássicos, e outro dava aulas de música na Finlândia.
Diante da perspectiva de que Alan passava o dia em casa sem fazer nada, seus pais o obrigaram a enviar currículos a todos os estúdios de gravação de Londres, porque parecia que a técnica aplicada na música era a única coisa que o interessava. E foi assim que Alan conseguiu um emprego no DJM Studios em New Oxford Street. "Era garoto de recados não fazia nada de interessante.".
Alan admite que naquela época não lhe agradava a idéia de formar uma banda. Contudo quando um grupo de rock, sem demasiadas pretensões, chamado The Dragons, lhe ofereceu uma chance, não pensou duas vezes. "Pareciam bem simpáticos. Resolvi deixar o trabalho do qual estava farto e fui com eles para Bristol. Fizemos várias apresentações, inclusive gravamos um single, o qual sinceramente não me recordo.". Com o tempo o grupo começou a lhe aborrecer, então em 1978 uniu-se a um grupo médio de new wave chamado Daphne And The Tenderspots. "Era espantoso, tivemos a sorte de gravar um single chamado 'Disco Hell', mas na verdade éramos horríveis.". Depois disto em 1979, Alan passou pelo Real To Real, onde participou do álbum Tightrope Walkers. Em 1980, gravou o single "Bates Motel" com o grupo The Hitmen e deu sua contribuição no single "If I Had You" do The Korgis.
Finalmente, em dezembro de 1981, Wilder leu um anúncio no semanário musical Melody Maker, que dizia: "Banda conhecida necessita de tecladista, menor de 21 anos". Embora tivesse 22 anos, a experiência adquirida na passagem pelos grupos anteriores, candidataram Alan a vaga deixada por Vince, que mesmo sabendo muito pouco sobre os integrantes do Depeche Mode, já tinha uma opinião formada a respeito do grupo. "Eu conhecia os singles 'Just Can't Get Enough' e 'New Life', e os achava muito infantis..., embora às vezes os considerasse imprevisíveis. Por outra parte quando os conheci, me pareceram bastante simpáticos.".
Depois de uma sessão de testes, com severa audição , Alan ficou durante alguns meses simplesmente como músico contratado, aparecia na tevê e nos shows, mas não participava da produção dos discos. Sua primeira performance junto com o DM foi em janeiro de 1982, no Croc's em Rayleigh. Segundo o que declararia com o tempo, pensava que poderia contribuir com algumas idéias, porém o grupo continuava se opondo. "O problema naquela época, é que eles precisavam provar algo para si mesmos. Eles não queriam aceitar a idéia que haviam contratado um músico para as coisas ficarem mais fáceis.". No início de 1983, Alan tornou-se membro oficial do DM, sua influência musical já tornou-se visível no LP daquele ano, Construction Time Again, o som eletrônico deu lugar as experimentações influenciadas pelo rock industrial, ruídos do cotidiano pipocando aqui e ali, tiram as músicas do pavimento puramente dançante. Com sua paixão pela técnica, Alan tornou-se peça fundamental para o grupo. "Com Alan no grupo - declararia Dave após a gravação Songs Of Faith - não temos o que nos preocupar, com relação ao processo de gravação. Eu estou muito tranqüilo, por que ele é uma pessoa capaz de passar 24 horas em um estúdio, à procura do som adequado. Ele é obcecado pela perfeição técnica e isso dá uma segurança enorme ao Depeche.".
Essa obsessão sem limites levou Alan a criar um grupo paralelo chamado Recoil, onde ele deságua suas loucuras radicais, impossíveis de incluir em uma banda majoritária como o DM. Sons ambientais, repetições minimalistas, samplers de ruídos cotidianos formam o mundo de Recoil. Esse projeto de Alan, começou em 1986 com o álbum 1+2, teve continuidade em 1988 com Hidrology e Bloodline em 1992. (Ainda em 1991, produziu o Nitzer Ebb, fez alguns remixes, e a amizade entre eles é tão forte, que é comum participarem um no álbum do outro, apresentações especiais do vocalista, nos discos e shows do Recoil e o Alan mixando e produzindo o Nitzer.)
Em julho de 1995, Alan reuniu-se com Andy e Martin, em Londres para comunicar sua decisão de deixar o DM. Alan, também passou um fax para Dave em Los Angeles, informando-o de sua decisão. Alguns fãs acreditam que Alan deixou o Depeche, para dedicar-se ao Recoil, mas ele afirma que os motivos foram outros. "Acredito que nossa capacidade de produção musical está comprometida, a qualidade de associação talvez esteja deteriorada a ponto de eu não me sentir ansioso para nos reunirmos. Nossa relação está seriamente comprometida. Não tive opção, tinha de sair do DM, para não acabar causando mais frustrações.".
Depois de sua saída do DM, Alan seguiu em carreira com o Recoil, lançou os álbuns “Unsound Methods”(1997) e Liquid (2000), que tiveram ótima aceitação de público e crítica. Em determinada época, ficou bravo com a Mute, alegando que “não tinha a devida atenção e reconhecimento no quesito promocional”, mas superou suas crises.
Diante da perspectiva de que Alan passava o dia em casa sem fazer nada, seus pais o obrigaram a enviar currículos a todos os estúdios de gravação de Londres, porque parecia que a técnica aplicada na música era a única coisa que o interessava. E foi assim que Alan conseguiu um emprego no DJM Studios em New Oxford Street. "Era garoto de recados não fazia nada de interessante.".
Alan admite que naquela época não lhe agradava a idéia de formar uma banda. Contudo quando um grupo de rock, sem demasiadas pretensões, chamado The Dragons, lhe ofereceu uma chance, não pensou duas vezes. "Pareciam bem simpáticos. Resolvi deixar o trabalho do qual estava farto e fui com eles para Bristol. Fizemos várias apresentações, inclusive gravamos um single, o qual sinceramente não me recordo.". Com o tempo o grupo começou a lhe aborrecer, então em 1978 uniu-se a um grupo médio de new wave chamado Daphne And The Tenderspots. "Era espantoso, tivemos a sorte de gravar um single chamado 'Disco Hell', mas na verdade éramos horríveis.". Depois disto em 1979, Alan passou pelo Real To Real, onde participou do álbum Tightrope Walkers. Em 1980, gravou o single "Bates Motel" com o grupo The Hitmen e deu sua contribuição no single "If I Had You" do The Korgis.
Finalmente, em dezembro de 1981, Wilder leu um anúncio no semanário musical Melody Maker, que dizia: "Banda conhecida necessita de tecladista, menor de 21 anos". Embora tivesse 22 anos, a experiência adquirida na passagem pelos grupos anteriores, candidataram Alan a vaga deixada por Vince, que mesmo sabendo muito pouco sobre os integrantes do Depeche Mode, já tinha uma opinião formada a respeito do grupo. "Eu conhecia os singles 'Just Can't Get Enough' e 'New Life', e os achava muito infantis..., embora às vezes os considerasse imprevisíveis. Por outra parte quando os conheci, me pareceram bastante simpáticos.".
Depois de uma sessão de testes, com severa audição , Alan ficou durante alguns meses simplesmente como músico contratado, aparecia na tevê e nos shows, mas não participava da produção dos discos. Sua primeira performance junto com o DM foi em janeiro de 1982, no Croc's em Rayleigh. Segundo o que declararia com o tempo, pensava que poderia contribuir com algumas idéias, porém o grupo continuava se opondo. "O problema naquela época, é que eles precisavam provar algo para si mesmos. Eles não queriam aceitar a idéia que haviam contratado um músico para as coisas ficarem mais fáceis.". No início de 1983, Alan tornou-se membro oficial do DM, sua influência musical já tornou-se visível no LP daquele ano, Construction Time Again, o som eletrônico deu lugar as experimentações influenciadas pelo rock industrial, ruídos do cotidiano pipocando aqui e ali, tiram as músicas do pavimento puramente dançante. Com sua paixão pela técnica, Alan tornou-se peça fundamental para o grupo. "Com Alan no grupo - declararia Dave após a gravação Songs Of Faith - não temos o que nos preocupar, com relação ao processo de gravação. Eu estou muito tranqüilo, por que ele é uma pessoa capaz de passar 24 horas em um estúdio, à procura do som adequado. Ele é obcecado pela perfeição técnica e isso dá uma segurança enorme ao Depeche.".
Essa obsessão sem limites levou Alan a criar um grupo paralelo chamado Recoil, onde ele deságua suas loucuras radicais, impossíveis de incluir em uma banda majoritária como o DM. Sons ambientais, repetições minimalistas, samplers de ruídos cotidianos formam o mundo de Recoil. Esse projeto de Alan, começou em 1986 com o álbum 1+2, teve continuidade em 1988 com Hidrology e Bloodline em 1992. (Ainda em 1991, produziu o Nitzer Ebb, fez alguns remixes, e a amizade entre eles é tão forte, que é comum participarem um no álbum do outro, apresentações especiais do vocalista, nos discos e shows do Recoil e o Alan mixando e produzindo o Nitzer.)
Em julho de 1995, Alan reuniu-se com Andy e Martin, em Londres para comunicar sua decisão de deixar o DM. Alan, também passou um fax para Dave em Los Angeles, informando-o de sua decisão. Alguns fãs acreditam que Alan deixou o Depeche, para dedicar-se ao Recoil, mas ele afirma que os motivos foram outros. "Acredito que nossa capacidade de produção musical está comprometida, a qualidade de associação talvez esteja deteriorada a ponto de eu não me sentir ansioso para nos reunirmos. Nossa relação está seriamente comprometida. Não tive opção, tinha de sair do DM, para não acabar causando mais frustrações.".
Depois de sua saída do DM, Alan seguiu em carreira com o Recoil, lançou os álbuns “Unsound Methods”(1997) e Liquid (2000), que tiveram ótima aceitação de público e crítica. Em determinada época, ficou bravo com a Mute, alegando que “não tinha a devida atenção e reconhecimento no quesito promocional”, mas superou suas crises.
Declarou ainda
manter interesse pelo trabalho do DM, "É comum, que ainda me mantenha
interessado pelo que eles fazem, quem não ficaria curioso tendo sido membro do
grupo por tantos anos.". Confirmou que dificilmente voltará a trabalhar
com outra banda, "Desde que sai do Depeche, já recebi muitas propostas,
porém nenhuma me despertou interesse. Teria de ser algo muito especial para
voltar a entrar num estúdio com outro artista.", afirmou também, que é
pouco provável lançar, em 2003 algum material novo, para a tristeza de seus
fãs. "Ultimamente tenho andado preocupado com outras coisas e a música não
tem recebido muito do meu tempo. Tenho umas quantas canções porém sem nenhuma
direção concreta, ao menos por enquanto.".
Há um bom tempo
afastado, voltou em 2007 com o álbum “Subhuman”, de onde foi extraído o
limitado single de “Prey/Allelujah”, lançado apenas na Rússia.
Em 2010, no dia
17 de fevereiro participou de um show beneficente para o “Teenage Cancer Trust”
junto com o Depeche Mode, tocando piano em “Somebody”, foi a primeira vez que
tocaram juntos, desde sua saída em 1994. Foi uma bela apresentação. Fato prá
ficar na história tanto do Depeche, como do Alan.
É anunciado
algumas datas para uma pequena tourné entre março e abril, para o lançamento do
álbum “Selected”, uma excelente coletânea do Recoil, o que seriam apenas uns 10
shows de divulgação na Europa, acabaram virando uma tourné extensa, “Selected
Events – A Strange Hour” passando inclusive pelo Brasil, no dia 10 de novembro
de 2010. (mais detalhes sobre esse show, vejam nas matérias anteriores,
procurem pela data...).
O Recoil recebeu
até prêmios pela tourné e álbum. Com certeza, foi o reconhecimento de anos de
trabalho, de um grande músico. Sem contar o quanto ele foi (e é) importante
para o “amadurecimento sonoro” do Depeche, onde ele praticamente criou um novo
estilo, um novo jeito de fazer e gravar as músicas, devido ao seu
perfeccionismo.
Em 2011,
contribuiu com um mix de “In Chains” para o novo álbum de Remixes do Depeche
Mode. (lançamento em 06/06/11).
Participou em
maio, do “Short Circuit Festival” – evento da Mute Records, e também anunciou
novas datas de shows para esse ano, dando continuidade a sua tourné.
Alan Wilder tem
dois filhos : Paris e Stanley Duke Wilder, frutos de seu casamento com a
violinista Hepzibah Sessa, ex-integrante do Miranda Sex Garden.
Sua companheira chama-se é Britt Rinde Hval.
Ele postou um
vídeo, fazendo um certo mistério com a data de 22 07 2011.
Depois foi postado outro vídeo, indicando que se trata de uma venda de itens raros e pessoais
dele, na época em que estava no Depeche Mode. O link do novo vídeo :
Que resultou
num leilão do seu material e foi lançado em dvd, chamado “Collected”.
Em 2012
participou do projeto do Talk Talk, um tributo chamado “Spirit Of Talk Talk”,
com duas faixas, além de participar do processo de supervisão e masterização do álbum.
Já em 2016,
participou do single digital da cantora Dede, com a faixa “Calling The Clock”.
Uma
Observação Importante : esse texto foi parcialmente traduzido por mim e uma
amiga, Cynthia Pucci, para a página “For The Masses”, do meu amigo All75.
Eu
apenas atualizei e inclui alguns dados que achei necessário, nessa biografia do
Alan.
1982 - O anúncio do Depeche Mode à procura de um novo integrante.
Carta de Alan sobre
sua saída da banda
1 de junho de 1995
Devido a uma crescente deterioração nas relações internas e
trabalho dentro do grupo e com um pouco de tristeza, é assim que eu decidi
deixar o Depeche Mode. A decisão de deixar o grupo não foi fácil, sobretudo
porque nossos álbuns mais recentes foram uma demonstração do potencial elevado
que Depeche Mode tinha desenvolvido.
Desde que entrei em 1982, continuamente tentei dar um total
de energia, entusiasmo e empenho, para que o grupo ganhou mais sucesso e que
voluntariamente oferecido, apesar da má distribuição da quantidade de trabalho.
Infelizmente, já fora do grupo, as minhas contribuições nunca receberam o
respeito e o reconhecimento de que todo o meu trabalho é garantido.
Acho que enquanto o calibre do nosso potencial tenha
melhorado, a qualidade da parceria deteriorou ao ponto de não me sentir mais um
integrante, mas justificado fins de egoísmo. Não quero deixar mal-entendidos,
fatos ruins pessoalmente; Só digo que as relações tornaram-se seriamente
preocupantes, cada vez mais frustrantes e recentemente certas situações são
intoleráveis.
Não dadas estas circunstâncias, tenho nenhuma outra escolha
do que deixar o grupo. Isto parece preferível antes desta situação crescer
ainda mais e que vocês continuem a manter o meu entusiasmo e paixão pela
música. Estou animado com as perspectivas e a dedicação para novos projetos.
O resto dos membros da banda têm meu apoio e os melhores
desejos para qualquer coisa que dedicarem para que no futuro, seja individualmente
ou coletivamente.
Alan
Charles Wilder.
Vida longa ao Boss ! Parabéns ! São nossos sinceros votos !
Faith & Devotion !!!
JeanBong13
Depois que o Alan saiu, creio que a banda meio que se perdeu. O álbum pós saída dele,que foi o álbum ultra, creio que tenha algumas influências do Alan. Depois do ultra, DM não lançou nada melhor.
ResponderExcluirEu sinto muita falta do Alan. O sonho do retorno dele no Depeche Mode continua vivo para sempre!
ResponderExcluirEntendo e respeito sua visão.
ExcluirQuem sabe ele volte para produzir um novo album ?
Seria interessante também...
Dificil dizer o que se passa com eles.
Faith & Devotion !