Com textos feitos pelos fans e novas fotos !!!
Iniciaremos com o Dj Set do Andy, que passou pela primeira vez no Brasil em 28 09 2007 !!!
Aguardem novas postagens !
Simpatia e animação marcaram a passagem de Fletcher por SP.
O ano era 2007. O Depeche Mode não voltava ao Brasil havia 13 anos.
Naquele momento, todos os integrantes e ex-integrantes já haviam passado pelo Brasil: Gahan, Gore e Wilder vieram nos shows de 1994.
Vince Clarke já tinha vindo enumeras vezes para se apresentar com o Erasure.
Faltava o Fletcher. Tecladista e um dos fundadores do Depeche Mode, nunca havia pisado em São Paulo ou qualquer lugar do Brasil, pelo menos não como membro do Depeche Mode.
Vale lembrar que nos shows de 1994 em São Paulo Fletcher não se apresentou por motivos de saúde. Em seu lugar veio Daryl Bamonte, um dos engenheiros de som da banda que o substituiu naquela fase da turnê.
A economia no Brasil ia bem, muitas novidades chegando. Entre elas, uma filial da famosa balada espanhola, Pachá.
Chique, cara e com a classe média alta paulistana como público alvo.
A economia no Brasil ia bem, muitas novidades chegando. Entre elas, uma filial da famosa balada espanhola, Pachá.
Chique, cara e com a classe média alta paulistana como público alvo.
Chegamos na porta do Pachá, no bairro da Vila Leopoldina em São Paulo, por volta das 22 hs.
Cheguei meio desconfortável com meu Renault Clio 1.0 em meio a outros carros muito mais luxuosos e caros que o meu.
Tinha até tapete vermelho.
Eu e a Kelly (hoje minha esposa, na época namorada) entramos na casa e deparamos com um ambiente estranho, com pessoas muito bem vestidas, pessoas bonitas.
Nem sinal das camisetas pretas com estampas do Depeche Mode que eu estava acostumado a ver nas festas sobre a banda.
Demos uma geral, e fomos ao bar. Peguei duas latinhas de cerveja Skol por R$ 10,00 cada, isso há 12 anos. Por ai dá para se ter uma ideia de como era uma balada cara.
Os dois ingressos custaram juntos R$ 100,00 (R$ 80 a masculina e R$ 20 a feminina).
Era a opção mais barata disponível, mas existia uma alternativa mais cara que garantiria acesso a área VIP e ao convidado da noite, Andrew Fletcher: fechar uma garrafa de whisky.
Isso poderia variar, na época, entre R$ 120,00 e R$ 2000,00.
Eu não tinha como pagar isso, então fiquei confinado ao espaço comum. Posicionei-me exatamente na frente das pick-ups que Fletcher iria pilotar.
Eu não me lembro exatamente que horas Fletcher entrou, mas certamente foi depois da meia noite. Neste tempo todo de espera, muita música eletrônica do tipo bate-estaca, estilo que não é muito a minha cara.
Eu não me lembro exatamente que horas Fletcher entrou, mas certamente foi depois da meia noite. Neste tempo todo de espera, muita música eletrônica do tipo bate-estaca, estilo que não é muito a minha cara.
Prefiro os anos 80 com seus ícones como New Order, Pet Shop Boys e o próprio Depeche.
Aproveitei para procurar por fãs da banda. Fãs do tipo raiz. Achei alguns, provavelmente não passavam de meia dúzia. Vou tentar lembrar o nome de alguns deles aqui: Robson e Felipe Campos.
Tinha mais gente, mas isso foi há 12 anos, não vou lembrar. Pessoal bacana, simpático, que me fez sentir melhor naquele ambiente.
Enfim, Fletcher apareceu. Começou a ouvir as orientações do DJ residente da casa sobre os detalhes dos equipamentos.
Enfim, Fletcher apareceu. Começou a ouvir as orientações do DJ residente da casa sobre os detalhes dos equipamentos.
Debaixo do braço estavam algumas pastas com CDs e Vinis que usaria na apresentação.
O Setlist foi bem anos 80, para nossa alegria. Rolou um pouco de cada coisa, por exemplo Yazoo e Madonna.
E claro, tocou muita coisa do Depeche Mode: Começou com uma introdução de Something To Do, depois veio It''s No Good, World in My Eyes, Behind the Wheel, Personal Jesus, Master and Servant, entre outras.
Alguns dos amigos que mencionei acima conseguiram tocar a mão de Fletcher durante a apresentação, numa espécie de Hi-Five.
Alguns dos amigos que mencionei acima conseguiram tocar a mão de Fletcher durante a apresentação, numa espécie de Hi-Five.
Em determinado momento, alguém escreveu o nome de uma música num guardanapo e o entregou a Fletcher: World In My Eyes foi prontamente atendida por Fletcher.
Acho que rolaram outros guardanapos com outros pedidos, mas não vou conseguir lembrar quais foram estes pedidos.
Fletcher estava solto e comunicativo, respondia gestos e recebia os bilhetes.
Fletcher estava solto e comunicativo, respondia gestos e recebia os bilhetes.
Mas difícil mesmo era conseguir um autógrafo.
Ele não concordou nenhuma vez em autografar durante a apresentação. Fazia sempre o gesto com as mãos: depois eu dou.
O encerramento foi o ponto alto da noite, parecia um show com a casa lotada, todos cantando Enjoy The Silence.
O encerramento foi o ponto alto da noite, parecia um show com a casa lotada, todos cantando Enjoy The Silence.
Sim, as demais pessoas que não se pareciam com fãs do Depeche Mode também cantaram a letra. Foi de arrepiar.
Terminada a apresentação, esperei por mais algum tempo para ver se conseguia algum acesso, alguma foto e o sonhado autógrafo.
Tentei entrar na área VIP, sem sucesso. Então resolvi apelar: abri o jogo com um segurança que cuidava dos acessos ao camarim e a área VIP.
Falei que era muito fã, que tinha uma coleção, uma página (na época eu era editor do Depeche Mode Brasil) e que uma foto com Fletcher era algo muito importante para mim.
Ele ouviu tudo e me disse: “ – Ele vai passar por esta porta para acessar o estacionamento e entrar na Van que o levará para o hotel (ele estava hospedado no hotel Unique, na região central de São Paulo). Aguarde aqui nestes sofás que eu te chamo quando for a hora e deixo você passar.”.
Então aguardei.
Então aguardei.
Passou muito tempo, creio que já passava das 4hs da manhã, confesso que já estava me conformando em não conseguir nada. Foi quando o segurança gritou para mim: “ – Hei, garoto, ele está indo por ali. Vai lá e não fala que eu deixei você passar.”.
Acessei a porta que dava para fora da balada e vi o Fletcher, com mais um cara e a guia tradutora dele. Corri gritando “ – Mister Fletcher, mister Fletcher”.
Acessei a porta que dava para fora da balada e vi o Fletcher, com mais um cara e a guia tradutora dele. Corri gritando “ – Mister Fletcher, mister Fletcher”.
Ele parou, olhou para trás e veio conversar comigo.
A guia não ficou muito feliz, pois chovia, reclamou que eu não deveria estará lá.
Mas Fletcher, com toda a simpatia que conhecemos, concordou e tirar uma foto e autografar minha capa de CD do “The Best of Depeche Mode Volume 1”, lançado um ano antes.
Foi tudo muito rápido, mas valeu a pena. Faria tudo de novo, se precisasse.
Eu tirei mais de 50 fotos, passei todas que pude para o Jean Campagner, que hoje edita de forma brilhante o site do Depeche Mode Brasil.
Na ocasião, Fletcher já havia se apresentado em Belo Horizonte (Nasala) e iria se apresentar em Buenos Aires (OneDotZero Fest), Lima (Discoteca Vocé) e Rio de Janeiro (The Week) completando assim a perna Sul Americana de sua turnê do DJ Set.
O número de série do meu bilhete era 101.
Eu tirei mais de 50 fotos, passei todas que pude para o Jean Campagner, que hoje edita de forma brilhante o site do Depeche Mode Brasil.
Na ocasião, Fletcher já havia se apresentado em Belo Horizonte (Nasala) e iria se apresentar em Buenos Aires (OneDotZero Fest), Lima (Discoteca Vocé) e Rio de Janeiro (The Week) completando assim a perna Sul Americana de sua turnê do DJ Set.
O número de série do meu bilhete era 101.
Acho que este era um sinal de que minha noite seria de sorte.
Alessandro Nunes Bertoni
Fã e colaborador do Depeche Mode Brasil.
Aqui uma observação minha : Alessandro é um dos fundadores da página "Depeche Mode Brasil".
Foi a partir de uma conversa nossa, numa visita em minha casa, que foi decidido a idéia da página.
(isso foi após o show do Depeche Mode no Brasil, em 1994).
Obrigado Alessandro por sua participação aqui na página !
Faith & Devotion !!!
JeanBong13