Devotos, seguem os relatos do Daniel Cassus, que esteve presente na coletiva de imprensa do Depeche.
Parece que a equipe do Depeche Mode não esqueceu da gente, os fãs do “Spirits in the Forest”.
Eu já tinha visto boatos
vindos de todos os lados sobre a coletiva de imprensa em Berlim, na
terça-feira, dia 4.
Na sexta-feira anterior eu
recebi um email vindo da equipe da banda me convidando pro evento.
Nosso colega de elenco,
Cristian Flueraru, também deu um jeito de vir e então marcamos de ir juntos pro
teatro da Berliner Ensemble.
Eu tava num grupo pequeno de gente convidada da banda.
Uma amiga do Cristian que também estava nessa lista era toda cara-de-pau. Se não fosse
ela, a gente teria mofado na fila da imprensa. Acabamos pulando a fila da imprensa e fomos uns dos primeiros a
entrar.
Uma vez lá dentro, nos deram a pulseirinha pra cada um. Mas não o passe. Até porque a gente não era nem imprensa, nem câmeras. Os fãs convidados através dos fãs clubes só tinham acesso aos mezaninos. Nós nem isso. E pra passar do corredor do teatro pro salão ou pro andar dos comes e bebes (ou seja, tudo) precisava de algo no pescoço.
A senhora que estava
organizando a distribuição de passes e pulseiras interviu lá e mandou nos dar passes de imprensa pra gente poder circular lá dentro. Essa amiga do Cristian queria inclusive sentar na primeira fila, que era realmente reservada pra fotógrafos e
jornalistas, e acho que
conseguiu. Eu e o Cristian ficamos
mais discretamente no centro da fileira 9.
A coletiva realmente foi curta. A previsão era que durasse até 45 minutos e não passou dos 25.
Mas se tem algo que a gente
aprendeu com as coletivas deles nos últimos 20 e poucos anos é que ela serve
pra gerar burburinho sobre a turnê.
Em relação ao álbum, eles
geralmente falam logo de cara o que estão dispostos a falar ou não.
Apesar das críticas feitas
à jornalista que conduziu a coletiva e suas piadas sobre futebol, os assuntos
meio que foram esgotados.
Apenas 4 jornalistas se
aventuraram a fazer perguntas e um deles perguntou sobre um possível trabalho
acústico e ouviu do Dave de forma irônica que isso eles não tem como fazer
porque são uma banda eletrônica.
Realmente foi estranha a primeira aparição pública deles sem o Fletch.
O sombrio título do álbum
já estava quase escolhido quando ele morreu, mas ele não chegou a ouvir nenhuma
das músicas, porque ele morreu 7 semanas antes de se juntar aos outros dois.
Dave falou que ele e Martin
passaram a pandemia inteira trocando idéias, o que deve resultar num álbum
gravado de forma bem diferente da tradicional.
Gravado rápido, a maior
parte no estúdio caseiro do Martin (uma pequena parte foi gravada no estúdio
Shangri-la do Rick Rubin onde o Dave gravou “Imposter” em 2019, mas sem a
participação dele).
O produtor foi novamente o
James Ford.
E que só estava faltando da
mixagem, que estava sendo feita por Marta Salogni, que também trabalhou no
Imposter, apesar que o Dave também não lembrava disso.
Agora é esperar por 2023 pra conferir o resultado e ver a banda tocar ao vivo novamente.
Fotos Daniel Cassus :
Fotos Sven Darmer :
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